Alckmin: é uma perda, porque precisamos de novas lideranças como ele, disse o pré-candidato (Geraldo Alckmin/Facebook/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de maio de 2018 às 12h12.
Niterói - Possível beneficiado pela desistência do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, cotado para disputar a Presidência da República pelo PSB, partido de quem é aliado em São Paulo, o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, disse lamentar a decisão do ex-ministro, que alegou motivos pessoais para desistir da corrida presidencial.
Segundo o tucano, estão ocorrendo muitas conversas, mas as alianças só devem ser conhecidas em julho - e Barbosa poderá participar de outra forma.
"É uma perda, porque precisamos de novas lideranças como ele, com mais participação e serviços para o Estado. Tenho certeza que, se não for como candidato, a participação dele será de outra forma", afirmou.
Depois de falar a uma plateia de prefeitos da 73ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Alckmin visitou os estandes de empresas de serviço públicos, como limpeza, saneamento, telecomunicações e transportes, que patrocinam o evento. Além disso, tirou fotos com correligionários e prefeitos.
Questionado sobre as conversas que tem tido com o presidente Michel Temer, Alckmin negou que esteja negociando qualquer tipo de indulto para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para o próprio Temer, cuja investigação pela Procuradoria Geral da República (PGR) foi prorrogada.
"Decisão judicial se cumpre", declarou. O ex-governador defendeu o diálogo, a exemplo do que já havia feito o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também participou do evento.