São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo negou em comunicado publicado no final da noite de quinta-feira que esteja negociando com a prefeitura da capital paulista repassar a consumidores receitas que atualmente remetem ao Fundo de Saneamento Ambiental da cidade.
A negativa foi divulgada ao mercado em referência à notícia publicada na quinta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo, que afirma que a empresa estaria negociando com a prefeitura de São Paulo o repasse aos consumidores dos 7,5 por cento da receita que é obrigada a enviar ao fundo.
"Não procede que a Sabesp esteja negociando com a prefeitura (...)", afirmou a empresa em comunicado. Porém, a Sabesp acrescenta que "o eventual repasse será oportunamente discutido com a Arsesp", agência reguladora de saneamento e energia do Estado de São Paulo.
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1. Perdas volumosas
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1/25 (Thinkstock)
São Paulo - Parece ironia, mas no país com uma das maiores reservas de água do Planeta, o desperdício desse recurso precioso é flagrante. Na média nacional, de cada 100 litros de água coletada e tratada, apenas 67 litros chegam são e salvos na casa do brasileiro. Tais perdas variam de um lugar para o outro. Levantamento feito com base no estudo da
ONG Trata Brasil, sobre perdas de água, mostra que em 15 das 27 capitais brasileiras o desperdício na distribuição ultrapassa a taxa de 40%. E não é só água que se perde, mas dinheiro investido na captação, tratamento, transporte e distribuição desse recurso. Conforme a pesquisa, o prejuízo financeiro com as
perdas de água em todo o Brasil atinge nada menos do que R$ 8 bilhões ao ano. Macapá lidera o ranking das perdas de água nas capitais, com desperdício de 73,56%. Ligações clandestinas, infraestrutura desgastada, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas das perdas contabilizadas pelas empresas operadoras, sejam públicas ou privadas. Clique nas fotos e confira as capitais que mais perdem água na distribuição.
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2. 1. Macapá
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2/25 (Antonio Milena/Veja)
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3. 2. Porto Velho
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3/25 (Luiz Alexandre/Flickr/Creative Commons)
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4. 3. Cuiabá
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4/25 (Divulgação/ Embratur)
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5. 5. Maceió
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5/25 (Divulgação / Christian Knepper)
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6. 6. Rio Branco
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6/25 (Wikimedia Commons)
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7. 7. Natal
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7/25 (REUTERS/Sergio Moraes)
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8. 8. Aracaju
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8/25 (FRANCO HOFFCHNEIDER/ Guia Quatro Rodas)
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9. 9. Boa Vista
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9/25 (Tiago Orihuela/ Prefeitura Boa Vista)
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10. 10. Teresina
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10/25 (Divulgação/Embratur)
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11. 11. Salvador
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11/25 (Divulgação / Trivago / Embratur)
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12. 12. Belém
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12/25 (Cayambe/Wikimedia Commons)
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13. 13. Recife
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13/25 (REUTERS/Paulo Whitaker)
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14. 14. Manaus
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14/25 (REUTERS/Bruno Kelly)
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15. 16. João Pessoa
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15/25 (Wikipedia / Pbendito)
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16. 17. Curitiba
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16/25 (Francisco Anzola/Wikimedia Commons)
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17. 18. Belo Horizonte
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17/25 (Embratur)
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18. 19. São Paulo
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18/25 (Germano Lüders / EXAME)
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19. 20. Palmas
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19/25 (CLAUDIO ROSSI/VOCÊ S.A.)
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20. 21. Florianópolis
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20/25 (Flickr/Creative Commons/Rodrigo Soldon)
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21. 23. Rio de Janeiro
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21/25 (Dabldy/Thinkstock)
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22. 24. Campo Grande
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22/25 (Elias Francioni/Flickr/Creative Commons)
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23. 25. Brasília
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23/25 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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24. 26. Porto Alegre
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24/25 (Camila Domingues/ Palácio Piratini)
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25. 27. Goiânia
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25/25 (Adelano Lázaro/Wikimedia Commons)