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Sabesp estuda outras medidas contra aumento do consumo

"Haverá incômodos, mas a Sabesp fará um esforço gigantesco para minimizá-los", disse presidente da agência


	Sabesp: a companhia precisa estar preparada para o pior em termos da crise hídrica
 (Divulgação)

Sabesp: a companhia precisa estar preparada para o pior em termos da crise hídrica (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 13h58.

São Paulo - O novo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, afirmou que a empresa "está estudando medidas mais assertivas" para quem aumentar o consumo de água. "Haverá incômodos, mas a Sabesp fará um esforço gigantesco para minimizá-los. Não tem omelete sem quebrar os ovos", ressaltou.

Na noite de quarta-feira, 7, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) autorizou a Sabesp a cobrar multa de 40% e 100% dos clientes da Região Metropolitana que gastarem mais água neste ano do que antes da crise hídrica.

Segundo o executivo, a companhia precisa estar preparada para o pior em termos da crise hídrica. Ele pediu a conscientização da população para reduzir mais o consumo de água.

"A Sabesp deve estar preparada para dificuldades, para o pior. Para 2015, esperávamos uma reação que ainda não está acontecendo. Tem chovido, mas não nos lugares onde tem que chover, São Pedro não está acertando na pontaria", afirmou, em seu primeiro pronunciamento no cargo.

Segundo ele, no ano passado houve 25% da média chuvosa, menos que a metade do que choveu em 1953, o pior ano de seca até então. Kelman afirmou que não faltaram investimentos por parte da Sabesp para lidar com a situação.

"Temos que continuar e aprofundar o que a Sabesp fez em 2014, como diminuir as perdas na rede de distribuição. Isso significa diminuir a pressão e isso traz inconveniência para a população. Tem consumidores que sofrem", disse.

Transparência

Kelman destacou ainda a importância da transparência no processo de combate à crise hídrica. "Eu já passei por várias crises na minha vida profissional e aprendi que, para lidar com crises, temos que ser absolutamente transparentes. Assim tem sido e vou persistir nisso. Vou insistir para que a transparência seja total", frisou.

O executivo destacou ainda que as obras emergenciais que devem ficar prontas em 2016 precisam ser aceleradas. "Todos os setores precisam entender que existe uma emergência e não podemos tratar obras emergenciais como se fossem uma situação normal. É preciso apressar, fazer tudo o que for possível para que em 2016 estejam prontas", disse. "Desejem-me sorte e coragem", finalizou Kelman.

O novo superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo, Ricardo Borsari, também tomou posse hoje, na mesma cerimônia, passando a ocupar o cargo que era de Alceu Segamarchi.

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