Dados da Sabesp mostram que situação ainda é complicada (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2014 às 11h01.
São Paulo - As chuvas dos últimos dias ainda não tiveram efeito positivo sobre as reservas de água do Sistema Cantareira. Segundo dados disponíveis no site da Sabesp, hoje o índice que mede o volume armazenado do sistema que abastece quase metade da Grande São Paulo diminuiu para 18,6% da capacidade, ante 18,7% de ontem.
No entanto, a pluviometria do dia aumentou de 10,6 milímetros (mm) para 18,9 milímetros. No mês até hoje, o indicador avançou de 12,6 mm para 31,6 mm. A média histórica de chuvas para o mês é de 202,6 mm.
O cálculo considera a manutenção das vazões de afluência dos rios e da captação de água da Sabesp e dos municípios do Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), entidade que representa as demais empresas e cidades que também utilizam o Sistema Cantareira para abastecimento de água. O total do volume de chuvas necessário soma 1.000 milímetros, praticamente o dobro do que costuma chover entre fevereiro e março.
O desempenho se repete no sistema Alto Tietê, que abastece a Zona Leste e alguns municípios da Grande São Paulo. O nível de armazenamento diminuiu de 40,4% para 40,2%, ao mesmo tempo que a pluviometria do dia avançou de 5,9 mm para 10,7 mm, acumulando no mês um total de 6,4 mm. A média histórica de chuvas para o mês nesse sistema é de 194,3 mm.
O sistema que apresenta hoje, conforme a Sabesp, as melhores condições é o Sistema Rio Claro, que abastece bairros da Zona Leste da capital paulista, assim como parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André. O nível de armazenamento subiu de 89,8% para 94,1%. A pluviometria do dia avançou de 11 mm para 84,2 mm e no mês até hoje, a pluviometria está em 143 mm. A média histórica de chuvas para o mês nesse sistema é de 244 mm.