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Sabesp captará 4,7 mil litros/segundo de paraíso ecológico

A Cachoeira do França, no Rio Juquiá, está cercada por Mata Atlântica


	Torneira: para chegar à Grande São Paulo, a água tem de vencer desnível de 360 metros e distância de quase 100 quilômetros
 (Thinkstock)

Torneira: para chegar à Grande São Paulo, a água tem de vencer desnível de 360 metros e distância de quase 100 quilômetros (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 09h37.

Sorocaba - A fonte que ajudará a região metropolitana de São Paulo a reduzir a dependência do Cantareira fica em um paraíso ecológico. A Cachoeira do França, no Rio Juquiá, onde a Sabesp captará 4,7 mil litros de água por segundo a partir de 2017, está cercada por Mata Atlântica.

A represa integra conjunto de oito reservatórios feitos para fornecer energia a uma indústria da região de Sorocaba.

A abundância e a qualidade da água convenceram o governo da viabilidade de buscar água no Vale do Ribeira. 

Para chegar à Grande São Paulo, a água tem de vencer desnível de 360 metros e distância de quase 100 quilômetros.

O projeto é desenvolvido pelo Sistema Produtor São Lourenço. As adutoras se estenderão por 83 quilômetros, subindo a Serra do Mar para chegar e abastecer Vargem Grande Paulista.

A água será distribuída ainda para Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi e Santana do Parnaíba, podendo atender a zona oeste da capital.

São previstas novas captações na Bacia do Rio Juquiá, que tem volume estocado equivalente a dois Cantareiras. A diferença é que as represas do Cantareira perderam quase toda a mata ciliar. Já as águas do Vale do Ribeira continuam protegidas pela floresta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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