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Russomanno se diz vítima de campanha "ardilosa"

"Querer envolver meu nome com a 'CPMI do Cachoeira'. Foi a tentativa mais rasteira para desqualificarem minha candidatura a prefeito de São Paulo", reclama o candidato

Celso Russomanno, candidato à prefeitura de SP pelo PRB: Russomanno, que cancelou sua agenda de campanha nesta quarta-feira, atribui as denúncias à ação de "gente aloprada" (Divulgação/Facebook)

Celso Russomanno, candidato à prefeitura de SP pelo PRB: Russomanno, que cancelou sua agenda de campanha nesta quarta-feira, atribui as denúncias à ação de "gente aloprada" (Divulgação/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 15h33.

São Paulo - O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, apresentou nesta quarta-feira o documento encaminhado ao presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rego (PMDB-PB), colocando à disposição seus sigilos fiscal, bancário e telefônico. Em sua página no Facebook, Russomanno diz que a citação de seu nome por doleiros, em grampos captados pela Polícia Federal, e o suposto depósito em conta no exterior operada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, "é um absurdo sem precedentes".

"Querer envolver meu nome com a 'CPMI do Cachoeira'. Foi a tentativa mais rasteira para desqualificarem minha candidatura a prefeito de São Paulo", reclama o candidato aos internautas. "Tenho sido alvo de pesadas investidas da imprensa contra minha honra desde o último resultado da pesquisa Datafolha, publicado em meados de julho, quando mostrou que já estou tecnicamente empatado na primeira colocação da disputa ao lado do candidato do PSDB", completa.

Russomanno, que cancelou sua agenda de campanha nesta quarta-feira, atribui as denúncias à ação de "gente aloprada". "Quem não deve, não teme. Tenho certeza que vocês não vão acreditar nessa corja de bandidos. Isso é coisa de gente aloprada."

No documento anexado à sua página e encaminhado ao presidente da CPMI, o candidato alega ser vítima de uma campanha "ardilosa e irresponsável" e afirma que acionou seu advogado para apurar a suposta "prática de crime eleitoral" contra quem divulgou a informação. Russomanno ainda se coloca à disposição da CPMI e se diz vítima de uma tentativa de "execração pública".

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