Brasil

Rui Falcão diz não ver fragilidades no PT

Em meio a política de ajuste fiscal do segundo mandato, derrota do Palácio do Planalto com Orçamento Impositivo tem impacto previsto de quase R$ 10 bi em 2015


	Rui Falcão: presidente do PT destacou que a sigla está unida
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rui Falcão: presidente do PT destacou que a sigla está unida (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 18h34.

São Paulo - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o partido não está fragilizado por conta da eleição de Eduardo Cunha (PDB-RJ) para a presidência da Câmara nem por causa da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo na Casa.

"A votação foi por unanimidade, não vejo onde ocorreu derrota do PT na Câmara dos Deputados", disse.

A Câmara concluiu nesta terça-feira, 10, a votação da PEC que torna obrigatório o pagamento das emendas parlamentares individuais, o chamado Orçamento Impositivo.

Na prática, o projeto impede que o governo congele o desembolso de emendas para pressionar o Congresso a votar de acordo com seus interesses.

Em meio a uma política de ajuste fiscal do segundo mandato, a nova derrota do Palácio do Planalto tem impacto previsto de quase R$ 10 bilhões em 2015.

A PEC prevê que o Executivo terá de desembolsar em emendas individuais, no mínimo, o equivalente a 1,2% da Receita Corrente Líquida da União do ano anterior.

"Nós obtivemos uma grande vitória, já que 50% dessas emendas vão para a saúde", argumentou o presidente petista.

Falcão afirmou ainda não ver fragilidade do partido "até porque se estivesse frágil não teríamos condições de reagir ao ataques, estaríamos chorando na sarjeta".

Ele destacou que o PT está unido. "Vamos, no segundo semestre, nos preparar para as eleições de 2016."

Falcão afirmou ainda que o fato de o candidato petista à presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia, ter perdido a eleição para Cunha "faz parte do jogo democrático".

"É o contrario daqueles que querem fazer o terceiro turno. Reconhecemos que Cunha tem legitimidade para fazer o trabalho."

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Polícia Civil descobre 'Central do golpe do SMS' dentro de apartamento em São Paulo

Brasil espera número recorde de voos da Espanha, que já responde por 13% do volume europeu

Gestão Pochmann quer que sindicato de servidores do Instituto não use mais sigla IBGE no nome

AGU recorre de decisão do TCU que bloqueia verbas do programa Pé de Meia