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Rossetto nega que Dilma tenha negociado MPs com CUT

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República negou que o presidente da CUT tenha se reunido com Dilma para negociar alterações em MPs


	A presidente Dilma Rousseff: “não foi uma reunião de negociação", disse ministro-chefe
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

A presidente Dilma Rousseff: “não foi uma reunião de negociação", disse ministro-chefe (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 21h42.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, negou que o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, tenha se reunido hoje (10) com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, para negociar alterações nas medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que estipulam novas regras para o acesso a benefícios trabalhistas como seguro-desemprego, seguro-defeso e pensão por morte.

“Não foi uma reunião de negociação. Foi uma reunião de cortesia. A negociação se dá nas mesas de negociação, que estão em andamento”. Rossetto disse que as medidas provisórias foram abordadas no encontro, mas o governo não voltou atrás em nenhuma delas.

“Temos muita confiança na qualidade e na necessidade dessas medidas, todas elas”, enfatizou Rossetto. Freitas não conversou com a imprensa após a reunião.

Segundo o ministro, a presidenta explicou ao sindicalista que essas medidas estão sendo criadas pelo governo para atingir o equilíbrio fiscal do país. Esse encontro “de cortesia” se dá em meio a negociações das próprias centrais sindicais no Congresso para derrubar as MPs do governo.

Representantes de centrais sindicais estiveram hoje no Congresso, onde entregaram carta para os presidentes da Câmara e do Senado contra as medidas.

“Essas medidas 664 e 665 não têm negociação. Elas têm que ser retiradas para avançarmos em outros pontos. Tem jeito de sanear o que o governo está querendo com outras medidas: diminuiur a rotatitvidade, taxar as grandes fortunas, diminuir os ministérios. Tem muita coisa que dá para fazer para economizar. Não dá para economizar só em cima do trabalhador”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. 

*Colaborou Mariana Jungmann

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