Brasil

Ronaldinho Gaúcho falta à CPI das Criptomoedas e comissão aprova condução coercitiva do ex-jogador

Segundo o presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), caso Gaúcho não compareça novamente, ele será conduzido coercitivamente à CPI

Ronaldinho Gaúcho: Ele foi convocado para prestar depoimento na comissão por ser fundador e sócio-proprietário da 18K (Gledston Tavares/Eurasia Sport Images/Getty Images)

Ronaldinho Gaúcho: Ele foi convocado para prestar depoimento na comissão por ser fundador e sócio-proprietário da 18K (Gledston Tavares/Eurasia Sport Images/Getty Images)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 22 de agosto de 2023 às 17h04.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas aprovou nesta terça-feira, 22, uma nova data de convocação do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, após ele faltar ao depoimento marcado para hoje. Segundo o presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), caso Gaúcho não compareça novamente, ele será conduzido coercitivamente à CPI.

"Queria deixar claro que Ronaldo está se ausentando da CPI hoje de forma irregular. O que a CPI menos quer é a condução coercitiva, mas, se necessário, como disse o presidente, faremos. As perguntas estão registradas e esperamos que na quinta-feira possamos fazê-las", disse o relator da CPI, o deputado Ricardo Silva (PSD-SP).

Ele foi convocado para prestar depoimento na comissão por ser fundador e sócio-proprietário da 18K. A empresa é apontada pelo Ministério Público Federal como uma pirâmide financeira. "A empresa afirmava trabalhar com trading e arbitragem de criptomoedas e prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia, supostamente baseado em operações com moedas digitais", informou o requerimento de Silva, que pediu a oitiva com o jogador.

Defesa afirma que Ronaldinho também foi lesado

Ronaldinho Gaúcho afirma que teve sua imagem usada indevidamente e que também teria sido lesado. A defesa de Ronaldinho pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o jogador não fosse obrigado a comparecer na CPI. Na segunda-feira, o ministro Edson Fachin atendeu a solicitação de forma parcial e assegurou ao ex-jogador o direito ao silêncio durante o depoimento.

Fachin explicou que a convocação de Gaúcho não esclarece se ele é testemunha ou investigado. Por isso, não foi possível acolher o pedido da defesa para que o atleta não comparecesse à CPI.

Acompanhe tudo sobre:Ronaldinho GaúchoCPICâmara dos Deputados

Mais de Brasil

Lula se solidariza com familiares de vítimas de acidente aéreo

Quem foi Luiz Galeazzi, empresário morto em queda de avião em Gramado

Em SP, 65.000 seguem sem luz e previsão é de chuva para a tarde deste domingo

Sobe para 41 número de mortos em acidente em Minas Gerais