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Romário deixa o PSB e deve perder presidência de comissão

Pelo Regimento Interno da Câmara, a saída de Romário da presidência da comissão é automática


	Romário: líder do PSB considerou a desfiliação do ex-jogador como “um mau exemplo de infidelidade partidária”
 (Agência Brasil)

Romário: líder do PSB considerou a desfiliação do ex-jogador como “um mau exemplo de infidelidade partidária” (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 20h27.

Brasília - O deputado federal Romário, eleito pelo PSB do Rio de Janeiro, se desfiliou hoje (9) do partido e está sem legenda.Segundo a assessoria do parlamentar, Romário recebeu convite de vários partidos, mas ainda não tomou uma decisão.

O anúncio da desfiliação foi feito esta tarde pelo deputado por meio de sua conta no Facebook. Com a saída do PSB, Romário deverá perder a presidência da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara.

O deputado informou que entregou a sua desfiliação ao presidente da legenda no Rio de Janeiro, deputado Alexandre Cardoso, e oficializou o pedido ao Tribunal Regional Eleitoral.

Pelo Regimento Interno da Câmara, a saída de Romário da presidência da comissão é automática. O Paragrafo 2º do Artigo 40 diz que em caso de mudança de legenda partidária, o presidente ou vice-presidente de comissão perderá automaticamente o cargo.

O líder do partido na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), disse que se ele não deixar a presidência, vai pedir a renúncia de Romário do cargo, que é, segundo ele, do PSB. A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara é a única presidida pelos socialistas. Em relação ao pedido de perda de mandato por mudança de partido, Beto Albuquerque disse que “isso depende do partido”, disse.

“Ele poderia ser respeitoso com o partido, que lhe deu a presidência da Comissão de Turismo e Desporto e renunciar ao cargo. Tem que ter discernimento. O PSB não ficará sem a comissão temática. Vamos buscar nossos direitos”, ressaltou Beto Albuquerque.

O líder do PSB considerou a desfiliação do ex-jogador como “um mau exemplo de infidelidade partidária”. “Cada um faz suas escolhas, mas tem que assumir as consequências”, completou.

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