Carioca, com 55 anos, Rollemberg já foi deputado distrital (José Cruz/Agência Senado)
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2014 às 13h02.
O candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), votou agora de manhã em Brasília, em um colégio localizado na Asa Sul, no Plano Piloto. Rollemberg estava acompanhado de sua esposa, Márcia Rollemberg, e do candidato ao Senado pelo DF, o deputado federal Reguffe (PDT).
Rollemberg lidera as pesquisas de intenção de voto no DF. "Recebemos muitas manifestações de carinho e de confiança do Distrito Federal. Temos confiança de que nosso modelo representa o desejo de mudança", disse.
"Acredito em um segundo turno, mas vamos aguardar a vontade da população. Não escolhemos adversários, escolhemos aliados", disse o candidato, após sua votação.
Rollemberg estava acompanhado de Antônio Reguffe (PDT), deputado federal que lidera as pesquisas para o cargo de senador pela capital federal. Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta Reguffe com 57% dos votos válidos, seguido por Magela (PT), 23% e Gil Argello (PTB), com 14%.
Perguntado sobre a queda de Marina Silva (PSB) nas recentes pesquisas para presidente, Rollemberg minimizou a subida de Aécio Neves (PSDB). "Estamos confiantes de que Marina vai avançar para o segundo turno", disse.
Carioca, com 55 anos, Rollemberg já foi deputado distrital, secretário de Turismo, Lazer e Juventude do Distrito Federal e deputado federal. Ele lidera as pesquisas de intenção de voto no DF, com 39%, seguido por Jofran Frejat (PR), 23% e o atual governador Agnelo Queiroz (PT), com 21%.
A liderança de Rollermberg na corrida eleitoral é resultado de uma reviravolta causada disputa pelo governo do DF, desde que o ex-governador José Roberto Arruda (PR) desistiu de concorrer ao governo, no dia 13 de setembro, sendo substituído por Jofran Frejat, que ocupava o posto de vice na chapa.
Arruda foi preso pela Polícia Federal quando governou o DF, entre 2006 e 2010, e vinha enfrentando uma batalha judicial para conseguir permanecer na disputa deste ano por ter sido enquadrado como ficha suja.
Arruda, que chegou a liderar as pesquisas, é suspeito de envolvimento com um esquema de compra de apoio político conhecido como "mensalão do DEM", partido ao qual era filiado quando chefiou o Distrito Federal anteriormente. O caso veio à tona há quatro anos, com a divulgação de vídeos de Arruda e de aliados recebendo dinheiro.