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Rodrigo Maia diz que Alckmin ficou para trás e aposta em Bolsonaro

Presidente da Câmara dos deputados candidato à reeleição pelo DEM disse que se identifica com as propostas econômicas do assessor do líder das pesquisas

Rodrigo Maia: "A nível nacional não é o que a gente esperava", disse, ao votar em uma escola da zona oeste do Rio (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: "A nível nacional não é o que a gente esperava", disse, ao votar em uma escola da zona oeste do Rio (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de outubro de 2018 às 13h05.

Rio - O presidente da Câmara dos deputados candidato à reeleição pelo DEM, admitiu que a candidatura apoiada pelo seu partido "ficou para trás", mas que se identifica com as propostas econômicas do assessor do líder das pesquisas Jair Bolsonaro e que sua aposta é de que ele será o vencedor dessas eleições.

"A nível nacional não é o que a gente esperava, nossa coligação ficou para trás, mas o nosso lado ideológico está mostrando grande maioria no Rio e no Brasil", disse após votar em uma escola na zona oeste do Rio, na Barra da Tijuca.

Ele disse apoiar as propostas do economista Paulo Guedes, assessor de Bolsonaro, que prega reformas no Estado, e classificou de "velho" o discurso da esquerda representada pelo PT e pelo Psol.

Acompanhado por dois dos seus cinco filhos, Maia chegou para votar em uma escola municipal por volta das 10h, sendo cumprimentado por alguns eleitores. Sempre com um dos filhos no colo, Maia comemorou a boa performance do DEM no Rio, afirmando estar otimista com a eleição de Eduardo Paes para governador e do seu pai, Cesar Maia, para Senador. "Aqui no Rio vamos ter ótimos resultados", avaliou.

Ocupando o cargo máximo da Câmara dos Deputados até 1º de fevereiro, Maia defendeu que o próximo presidente, "seja quem for eleito", comece a partir de novembro a discutir as mudanças necessárias.

"O PT quebrou o País e temos que organizar para o estado brasileiro voltar a investir", afirmou, dizendo ser inadmissível um Pais que tem um orçamento primário de R$ 1, 3 trilhão ter apenas R$30 bi para investir em saúde, educação e segurança.

"A gente precisa de no mínimo R$ 200 a R$300 bilhões pra isso",completou. Ele não quis antecipar se vai se candidatar à reeleição da Câmara. "Primeiro quero ver se vou me reeleger (deputado)" e informou que vai acompanhar a apuração hoje à noite ou na casa do ex-prefeito Eduardo Paes ou na casa do pai.

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