Brasília - Presidente Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, fala à imprensa após reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil) (Valter Campanato/Agência Brasil)
O ex-deputado Roberto Jefferson foi preso na noite deste domingo, 23, após troca de tiros com policiais federais que cumpriam um mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O confronto ocorreu durante a tarde, na cidade de Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.
Jefferson reagiu à abordagem e disparou mais de 20 projeteis, segundo a PF. O ex-deputado também lançou duas granada na direção dos agentes. Os policiais Karina Oliveira e o delegado Marcelo Vilella foram atingidos por estilhaços, mas passam bem.
Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias. Tudo por menos de R$ 0,37/dia
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, havia decidido que Jefferson deveria voltar à prisão preventiva pelo descumprimento das medidas cautelares impostas, como não postar nas redes sociais. Na última sexta-feira, 21, em vídeo publicado na internet, Jefferson atacou a ministra Carmen Lúcia, referindo-se a ela com palavras de baixo calão.
Em vídeos gravados dentro de sua casa, antes do tiroteio, Jefferson mostra, por meio da câmera de segurança, a chegada dos policiais à entrada de seu terreno e diz que vai "enfrentá-los". Em um segundo vídeo, o político exibe a viatura da PF com o para-brisa baleado e diz que houve troca de tiros.
Fora de sua casa, Jefferson filmou outro vídeo em que afirma que "não atirou em ninguém para pegar". "Atirei no carro e perto deles", disse ele, acrescentando que não se entregaria.