A Copa do Mundo, as Olimpíadas e o Rock in Rio devem manter o emprego em alta no Rio (Arquivo/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 13h37.
O Rio de Janeiro foi o Estado que mais gerou empregos formais em novembro, ao criar formalmente 31.965 postos de trabalho, o que corresponde a um aumento de 0,96% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do ano anterior. Essa é a primeira vez desde a criação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 1992, que o Rio de Janeiro fica em primeiro lugar no ranking dos Estados que mais contrataram formalmente. Em novembro, foram criados 138.247 empregos formais em todo País.
Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o crescimento do emprego formal no Rio de Janeiro é explicado pela geração de empregos no comércio (15.531 postos), no setor de serviços (14.545 postos) e na indústria de transformação (2.534 postos). "O Rio de Janeiro vai continuar puxando o emprego por causa da Copa do Mundo, Olimpíada e Rock in Rio", afirmou.
Depois do Rio de Janeiro, aparecem o Rio Grande do Sul, com 21.729 empregos criados, e Santa Catarina, com 12.761 postos formais. O Estado de São Paulo ficou em nono lugar na lista de 26 Estados e Distrito Federal, com 4.999 empregos formais gerados em novembro. No acumulado do ano, no entanto, São Paulo lidera o ranking. Dos 2,544 milhões de empregos formais gerados no País, 812.821 foram gerados em São Paulo. Em segundo lugar nesta listagem, aparece Minas Gerais (310.236), seguido pelo Rio de Janeiro (200.783).
Em novembro, São Paulo perdeu 35.641 postos de trabalho na agropecuária e outros 14.826 na indústria de transformação, resultado influenciado, segundo o ministro do Trabalho, pela presença de fatores sazonais relacionados ao complexo da agroindústria. O saldo só ficou positivo no mês por conta do desempenho do comércio (32.414) e de serviços (22.867).
Setores
O Caged mostra que, em termos absolutos, os setores que mais se destacaram na criação de postos de trabalho formais em novembro foram o comércio (131.336 postos) - recorde para todos os meses da série histórica - e o de serviços (79.173 postos) - segundo melhor resultado da série para o mês.
Por outro lado, devido à influência de fatores sazonais e conjunturais, perderam postos de trabalho os segmentos da agricultura (57.781), indústria de transformação (9.193) e construção civil (7.851).