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Ritmo da Lava Jato no Supremo está "mais lento", diz Janot

Os trabalhos da Operação Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras, começaram em abril de 2014, e 98 pessoas já foram condenadas pela primeira instância


	Polícia Federal: os trabalhos da Operação Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras, começaram em abril de 2014, e 98 pessoas já foram condenadas pela primeira instância
 (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Polícia Federal: os trabalhos da Operação Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras, começaram em abril de 2014, e 98 pessoas já foram condenadas pela primeira instância (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 16h53.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse hoje (6) que os processos da Operação Lava Jato julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) têm um ritmo “mais lento” do que na primeira instância, na Justiça Federal do Paraná.

Os trabalhos da força-tarefa da Operação Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras, começaram em abril de 2014, e 98 pessoas já foram condenadas pela primeira instância em Curitiba.

O STF, que julga processos que envolvem políticos com foro privilegiado, ainda não gerou nenhuma decisão final relacionada à Lava Jato. Janot evitou criticar diretamente o Supremo, dizendo apenas que este é “o ritmo do tribunal”.

Janot atribuiu a relativa morosidade da Lava Jato no STF ao fato de que o tribunal “não ter sido feito para formar processo, mas para julgar recurso”. Quando o Supremo recebe a tarefa de originar processos, “fica mais lento mesmo”, acrescentou o procurador-geral da República, que falou com os jornalistas após sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Questionado se isso seria uma crítica direta ao foro privilegiado, Janot respondeu que “na extensão que está, é”.

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