Brasil

Rio zera fila de leitos para covid-19, mas mortes seguem em alta

Mais de mil pessoas aguardavam por uma vaga de UTI em maio. Ao todo, 7.363 já morreram por causa do coronavírus no estado

Hospital de Campanha durante pandemia de coronavírus em São Gonçalo, Rio de Janeiro (Luis Alvarenga/Getty Images)

Hospital de Campanha durante pandemia de coronavírus em São Gonçalo, Rio de Janeiro (Luis Alvarenga/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de junho de 2020 às 16h23.

Última atualização em 12 de junho de 2020 às 17h07.

Depois de meses sobrecarregada, a rede de Saúde do estado do Rio de Janeiro está sem fila de leitos para vítimas da covid-19 pela primeira vez. Há apenas oito pessoas aguardando uma vaga, o que é considerado um número de adequação do sistema, não uma fila.

A quantidade de fluminenses esperando um espaço na UTI dos hospitais chegou a ser de mais de mil pessoas em maio, motivada pelo atraso na inauguração dos hospitais de campanha - boa parte das unidades ainda não foi entregue.

A Secretaria Estadual de Saúde não passou os números exatos, alegando questões técnicas que envolvem a implantação de um sistema regulatório.

No entanto, a TV Globo noticiou que 88% dos leitos de UTI de toda a rede SUS na capital, nas três esferas, estão ocupados. Há 79 camas livres. No caso da enfermaria, não há nenhuma fila; a taxa de ocupação é de 48%.

Apesar disso, os números de mortos pela doença ainda estão altos no estado, num patamar de mais de 200 óbitos por dia. Ao todo, 7.363 já morreram de covid-19 no Rio desde o início da pandemia.

A flexibilização das medidas de isolamento, apresentada tanto pelo governo estadual quanto pela prefeitura da capital, é criticada por especialistas.

Com céu azul e o feriado de Corpus Christi, a população foi de ruas e praias ficaram cheias. Recém-reabertos, os shoppings também registraram filas.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusRio de Janeiro

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Política industrial tem de elevar produtividade e alterar potencial energético, diz Cagnin, do Iedi