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Rio retoma buscas a vítima de queda de ciclovia

A GEO-Rio, órgão de prevenção de encostas da prefeitura do Rio, em uma primeira inspeção técnica, informou que outros trechos da ciclovia não foram afetados.


	Ciclovia: a GEO-Rio, órgão de prevenção de encostas da prefeitura do Rio, em uma primeira inspeção técnica, informou que outros trechos da ciclovia não foram afetados.
 (Ricardo Moraes / Reuters)

Ciclovia: a GEO-Rio, órgão de prevenção de encostas da prefeitura do Rio, em uma primeira inspeção técnica, informou que outros trechos da ciclovia não foram afetados. (Ricardo Moraes / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 08h51.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil identificou a segunda vítima do desabamento de um trecho de 26 metros da Ciclovia Tim Maia, em São Conrado, na zona sul do Rio.

Trata-se de Ronaldo Severino da Silva, 60 anos. O corpo da primeira vítima identificada, o do engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, 54 anos, será velado hoje (22) à tarde no Crematório Memorial do Carmo, no bairro do Caju, zona portuária do Rio, onde será cremado.

Os dois corpos ainda permanecem no Instituto Médico Legal (IML) e devem ser liberados agora pela manhã. O engenheiro Eduardo Albuquerque era corredor e fazia sempre o trajeto da ciclovia. Ontem (21), antes de sair de casa, ele deixou um bilhete para o filho de 15 anos: “Vou correr. Volta já. Te amo”.

As buscas a uma terceira vítima, que seria uma mulher, de acordo com testemunhas, foram retomadas no início da manhã de hoje. Estão sendo utilizados na operação 130 homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil e os trabalhos ocorrem com o auxílio de helicópteros, com moto aquática e mergulhadores, além de homens que fazem a varredura da praia com o uso de binóculos.

Os mergulhares estão sendo usados na ação porque há possibilidade de o corpo estar preso entre as fendas dos rochedos. A Marinha está dando apoio com um navio-patrulha para evitar que embarcações particulares se aproximem do local com o objetivo de acompanhar o trabalho de resgate.

A Fundação Instituto de Geotécnica (GEO-Rio), órgão de prevenção de encostas da prefeitura do Rio, em uma primeira inspeção técnica, informou que outros trechos da ciclovia não foram afetados.

A Geo-Rio disse ainda que nova análise será feita na estrutura assim que o nível da água do mar [ressaca] permitir. O trecho que desabou tem 26 metros e, segundo especialistas, a força do mar teria feito a estrutura cair, provocada por um empuxo da onda, que pegou a estrutura de baixo para cima.

O subsecretário municipal de Defesa Civil, Márcio Motta, disse que a Avenida Niemeyer, que liga São Conrado ao Leblon, permanecerá fechada para que os técnicos da prefeitura e homens do Corpo de Bombeiros possam trabalhar com mais tranquilidade.

A prefeitura vai colocar tapumes no local onde a estrutura da ciclovia desabou, a fim de evitar que curiosos cheguem perto do trecho para tirar fotos.

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