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Rio recorre para cassar liminar e garantir leilão da Cedae

A venda da empresa tem previsão de levantar R$ 2,9 bilhões e é uma das contrapartidas ao empréstimo concedido pelo governo federal ao estado

Cedae: uma liminar concedida pelo juiz José Carlos da Silva Garcia suspendeu o processo (Cedae/Divulgação)

Cedae: uma liminar concedida pelo juiz José Carlos da Silva Garcia suspendeu o processo (Cedae/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 21h03.

O procurador-geral do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, ingressou com recurso nesta segunda-feira (30), no Tribunal Regional Federal da Segunda Região (TRF2), para cassar uma liminar que proíbe a realização de leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

A venda da empresa pública estadual, marcada para esta quarta-feira (1º), tem previsão de levantar R$ 2,9 bilhões e é uma das contrapartidas ao empréstimo concedido pelo governo federal ao Rio de Janeiro.

Porém, na última sexta-feira (27), uma liminar concedida pelo juiz José Carlos da Silva Garcia, da 3ª Vara Federal de Niterói, suspendeu o processo.

Ele atendeu a pedido do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Águas de Niterói. A venda da Cedae foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) como forma de socorrer as finanças do estado.

No entanto, a medida é polêmica, pois além da companhia ser superavitária, o valor da água poderá subir para os consumidores, com o fim de subsídios estatais para as camadas mais pobres da população.

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