Brasil

Rio: presos que trabalham não precisam retornar à cadeia para dormir

A decisão foi tomada pela Justiça para diminuir o risco de contaminação pelo coronavírus aos detentos

Prisões: nem todos os presos têm o benefício de poder trabalhar (Mario Tama/Getty Images)

Prisões: nem todos os presos têm o benefício de poder trabalhar (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de março de 2020 às 09h10.

Última atualização em 19 de março de 2020 às 09h26.

A Vara de Execuções Penais (VEP) no Rio de Janeiro decidiu nesta quarta-feira (18), que todos os presos do estado do Rio que saem para trabalhar de dia e retornam à prisão para dormir não precisam retornar para suas unidades prisionais, podendo permanecer em suas residências.

A medida tem validade de 30 dias e foi tomada para reduzir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus no sistema penitenciário do Rio. A VEP também concedeu o benefício de prisão-albergue domiciliar a quem cumpre pena em regime aberto.

 

A decisão é do juiz titular da VEP, Rafael Estrela, que atendeu a um requerimento da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), a partir de um decreto estadual que prevê a adoção de medidas temporárias de prevenção ao contágio e propagação do novo coronavírus (Covid19), reconhecendo ser imprescindível a adoção de medidas de prevenção da doença no sistema presidiário.

A decisão visa evitar a entrada e saída dos presos nas unidades, diminuindo o fluxo de pessoas ao sistema prisional. Eles poderão sair de suas moradias, exclusivamente, para o seu local de trabalho estabelecido na ocasião em que recebeu o benefício.

As últimas notícias da pandemia do novo coronavírus:

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusJustiçaPrisõesRio de Janeiro

Mais de Brasil

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado