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Rio preenche menos de 40% das vagas para profissionais de saúde

Apenas 1.872 vagas das mais de cinco mais oferecidas foram ocupadas; profissionais vão trabalhar em quatro hospitais de referência para covid-19

Coronavírus: a maior dificuldade está na contratação de médicos formados (Ricardo Moraes/Reuters)

Coronavírus: a maior dificuldade está na contratação de médicos formados (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2020 às 13h30.

A Prefeitura do Rio abriu mais de cinco mil vagas para a contratação de profissionais de saúde no auxílio ao combate à pandemia do novo coronavírus, mas até a manhã desta segunda-feira, 4, menos de duas mil delas haviam sido preenchidas. A maior carência é de médicos.

Apesar das mais de cinco mil vagas oferecidas, apenas 1.872 contratações (37,4%) foram efetuadas até o começo desta semana, incluindo a de 484 médicos. Os novos profissionais deverão ficar lotados em quatro hospitais de referência para covid-19 da cidade. São eles: Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, Hospital de Campanha do Riocentro, Hospital Federal de Bonsucesso e Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão/UFRJ).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a maior dificuldade está na contratação de médicos formados, que deverão passar por processo seletivo. As especialidades buscadas são de intensivista, intensivista pediátrico, infectologista e clínico geral.

A SMS informou ainda que a maioria das categorias (enfermeiro e técnico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social, psicólogo, administrativos) já possui número de inscrição suficiente para preencher as vagas oferecidas. Desta forma, a seleção agora mira os médicos especialistas.

Para os quatro hospitais de referência, a prefeitura prevê contratar 1.049 médicos, assim distribuídos: Ronaldo Gazolla (342 vagas); Hospital de Campanha do Riocentro (463 vagas); Hospital Geral de Bonsucesso (174 vagas); e Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, do Fundão/UFRJ (70 vagas).

Os dois últimos são hospitais federais. Nesse caso, a prefeitura do Rio teve de fazer acordo com o Ministério de Saúde para fornecer recursos. A maior parte da verba para o pagamento deve sair do Fundo Nacional de Saúde do SUS.

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