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Rio lança projeto para pensar cidade após os Jogos Olímpicos

Até o dia 24 de agosto, o Rio vai discutir um plano estratégico para ser aplicado a partir de 2017, chamado Visão Rio 500


	Até o dia 24 de agosto, o Rio vai discutir um plano estratégico para ser aplicado a partir de 2017, chamado Visão Rio 500
 (WikimediaCommons/Rodrigo Soldon)

Até o dia 24 de agosto, o Rio vai discutir um plano estratégico para ser aplicado a partir de 2017, chamado Visão Rio 500 (WikimediaCommons/Rodrigo Soldon)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 06h48.

O futuro da cidade do Rio, após os Jogos Olímpicos de 2016 e pelos próximos 50 anos, será debatido a partir de amanhã (18) até o dia 24 de agosto. As propostas que saírem das discussões farão parte do Plano Estratégico 2017-2020, que será apresentado em março de 2016.

O projeto Visão Rio 500 foi detalhado na noite de hoje (17) pelo prefeito, Eduardo Paes, durante evento na remodelada Praça Mauá, um dos marcos do processo de revitalização olímpica da cidade, ao lado do futuro Museu do Amanhã, que será inaugurado no próximo ano.

“É fundamental que a cidade não perca a capacidade de olhar para frente. O Rio passa por um momento de muita transformação, o ápice disso é o ano que vem, mas a cidade tem que continuar sonhando sempre”, disse o prefeito.

Segundo Paes, o Rio tem que pensar grande e avançar para ser uma cidade mais justa. “Como é que a gente integra a cidade, como diminui as diferenças e como torna uma cidade mais justa. É um desafio permanente. Avançamos em várias áreas, mas os desafios são enormes ainda”, afirmou.

Uma das áreas que estarão se desenvolvendo nos próximos anos é a região portuária, que passa por um processo de revitalização, com ajuda de investimentos públicos e privados. Mas o prefeito do Rio quer garantir que o local seja habitado por famílias e não apenas um novo núcleo comercial e financeiro.

“Já tem muitos prédios subindo. Têm alguns lançamentos residenciais. A gente forçou a mão com uma legislação mais firme para privilegiar a política habitacional e ter mais residências aqui. Centro sem gente morando fica sem alma. Queremos que 50% do que se construa aqui seja de residências.”

A população poderá participar e dar ideias que poderão ser aproveitadas, por meio da plataforma colaborativa www.visaorio500.rio.

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