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Rio lança plano para reduzir mortes por câncer no estado

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o câncer é a segunda causa de morte no estado e provocou a morte de 19,9 mil pessoas em 2012


	Câncer: estimativa é que 47,8 mil casos tenham surgido em 2013. Os tipos mais frequentes são: de mama, de próstata e de colo de útero
 (Wikimedia Commons)

Câncer: estimativa é que 47,8 mil casos tenham surgido em 2013. Os tipos mais frequentes são: de mama, de próstata e de colo de útero (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 15h41.

Rio de Janeiro – Para melhorar o atendimento aos pacientes com câncer, foi lançado hoje (3) o Plano Estadual de Controle, Prevenção e Atenção ao Câncer, pelo governo do Rio de Janeiro. Com 47 metas a serem implementadas em dez anos, o objetivo é reduzir a incidência e as mortes da doença, contribuindo para a estimativa de casos e a qualidade de vida dos pacientes.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o câncer é a segunda causa de morte no estado e provocou a morte de 19,9 mil pessoas em 2012.

A estimativa é que 47,8 mil casos tenham surgido em 2013. Os tipos mais frequentes são: de mama, de próstata e de colo de útero.

O secretário da pasta, Sérgio Côrtes, explica que o tratamento a esses cânceres é mais acessível por terem campanhas específicas.

Com o plano, será possível planejar o atendimento para os tipos menos comuns, como o de pulmão, de cabeça e pescoço e o colorretal. “São de grande relevância e contam com poucos serviços”, disse Côrtes.

Além de melhorias no diagnóstico precoce e tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico, por exemplo, o plano vai focar na prevenção e prevê a criação de um portal na internet. Segundo o secretário, mais campanhas de esclarecimento podem ajudar na mudança de hábitos relacionados à doença, como o fumo, que leva ao câncer de pulmão.

A elaboração do projeto levou sete meses e incluiu o mapeamento de toda a rede de serviço especializado, feita com a consultoria da organização não governamental Fundação do Câncer e do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

O desafio para implementação será integrar a rede de saúde, com a participação dos 92 municípios e dos hospitais conveniados.

O valor do investimento no plano, dependente do detalhamento das ações, ainda não foi estimado, explicou Cortês.

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