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Rio assumirá obras da União para Olimpíada de 2016

Segundo vice-governador do Rio de Janeiro, os recursos das obras continuarão a cargo do governo federal

25. Rio de Janeiro (Bruno Leivas/Stock.Xchng)

25. Rio de Janeiro (Bruno Leivas/Stock.Xchng)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 16h08.

Rio - O vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, informou na noite de ontem, 19, que o governo do Estado e a prefeitura deverão assumir obras da Olimpíada de 2016 que caberiam ao governo federal realizar. Segundo o vice, já houve uma primeira reunião entre representantes do Estado e as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Planejamento, Mirian Belchior.

Um segundo encontro para tratar do assunto acontecerá no início de março. Pezão não explicou as razões que levariam o governo do Estado e a prefeitura a assumirem as obras, mas autoridades ligadas à Olimpíada dizem que o cronograma da parte que cabe à União está atrasado.

Pelo acordo que deve ser firmado, a prefeitura assumiria as obras do Parque Olímpico, em Jacarepaguá, e o governo do Estado ficaria com o Parque de Deodoro, ambos na zona oeste da cidade.

"A presidente Dilma pediu que as ministras conversassem com a gente para que o governo do Estado e a prefeitura toquem as obras. Imagina se vamos negar um pedido da presidente Dilma. A gente tem uma tradição de entregar (obras), então, ela confia", afirmou o vice-governador, após chegar ao Sambódromo do Rio para assistir o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial.

Pezão esclareceu que os recursos das obras continuarão a cargo do governo federal. A previsão inicial dos custos dessas obras era de R$ 1 bilhão, mas deverão ultrapassar este valor em pelo menos 50%.

Ao chegar ao sambódromo, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) disse que o Estado está pronto para assumir as obras de Deodoro, desde que seja definido previamente o valor total das obras.

"Combinei com o governo federal que não quero assumir nada sem valores definidos. A presidente Dilma concorda. Primeiro vamos licitar o projeto executivo, que é mais minucioso, e a margem de erro é menor. Normalmente, no Brasil, se licita com o projeto básico, mas você começa a obra e verifica que fica mais cara. Combinamos então fazer o projeto executivo. Depois o governo federal nos passará os valores e faremos a obra com o maior prazer", afirmou Cabral.

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