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Rio aposta na obstrução para evitar votação de vetos

Alessandro Molon (PT) afirmou que a estratégia é levar a sessão marcada parta a noite desta terça para o mais tarde possível, apostando na falta de quórum durante a madrugada


	Conngresso: dados da bancada fluminense apontam que o estado deixará de receber R$ 3,1 bilhões este ano caso haja mudança na distribuição dos royalties, com a queda do veto
 (Rodolfo Stuckert/Câmara)

Conngresso: dados da bancada fluminense apontam que o estado deixará de receber R$ 3,1 bilhões este ano caso haja mudança na distribuição dos royalties, com a queda do veto (Rodolfo Stuckert/Câmara)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 13h56.

Brasília - Os parlamentares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo apostam na obstrução para tentar evitar a votação dos vetos presidenciais ao projetos dos royalties do petróleo na sessão do Congresso marcada para a noite desta terça-feira.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) afirmou que a estratégia é levar a sessão para o mais tarde possível, apostando na falta de quórum durante a madrugada.

Além de usar os mecanismos de obstrução, Molon afirmou que está procurando parlamentares das bancadas de Minas Gerais e do Pará - Estados produtores de minério - para alertá-los de que os próximos a perder serão eles, com mudanças nas regras de exploração dessa riqueza.

"Estou alertando esses parlamentares de que seus minérios terão seus royalties divididos entre todos os Estados. O que acontecer com o Rio de Janeiro e com o Espírito Santo acontecerá com Minas Gerais e o Pará, daqui um tempo", disse o deputado. Molon repetiu que o Rio de Janeiro "vai quebrar" caso seja derrubado o veto.

Dados da bancada fluminense apontam que o Estado deixará de receber R$ 3,1 bilhões este ano caso haja mudança na distribuição dos royalties, com a queda do veto.

Ele afirmou que não haverá dinheiro para pagar os beneficiários da previdência no Estado. Molon fez as afirmações durante a reunião da bancada parlamentar fluminense com a presença do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e prefeitos da região.

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