Brasil

22 mil militares irão fazer a segurança do Rio-2016

Entre os dias 15 e 21 serão realizados ensaios gerais e testes com simulações de situações reais, para aperfeiçoar o esquema


	Rio 2016: entre os dias 15 e 21 serão realizados ensaios gerais e testes com simulações de situações reais, para aperfeiçoar o esquema
 (Getty Images)

Rio 2016: entre os dias 15 e 21 serão realizados ensaios gerais e testes com simulações de situações reais, para aperfeiçoar o esquema (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 15h48.

Rio - Os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciaram nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, que a partir do próximo dia 15 todo o contingente das Forças Armadas mobilizado para a segurança na Olimpíada já estará no Rio.

São cerca de 22 mil militares. Entre os dias 15 e 21 serão realizados ensaios gerais e testes com simulações de situações reais, para aperfeiçoar o esquema.

As operações militares vão começar no dia 24, a 12 dias do início dos Jogos, quando será aberta a Vila Olímpica.

Um incidente, possivelmente terrorista, será encenado na estação ferroviária de Deodoro, que serve ao complexo esportivo do bairro, na zona Oeste do Rio, onde serão realizadas competições de diversas modalidades.

A princípio esse treinamento vai ocorrer no dia 16, um sábado.

"Não faltará dispositivo de segurança, defesa e ostensividade na Olimpíada do Rio. Eu lhes asseguro isso", afirmou o ministro da Defesa.

As Forças Armadas farão policiamento ostensivo nas vias expressas (como a Linha Amarela, a Linha Vermelha e a Avenida Brasil, que serão usadas por atletas e torcedores), aeroportos, estações ferroviárias e em vias de acesso para instalações olímpicas dos bairros de Deodoro, Barra da Tijuca (zona oeste) Copacabana (zona sul) e Maracanã (zona norte).

Não está prevista nenhuma atuação em favelas. Os principais pontos turísticos do Rio, como o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, também não terão ocupação militar. O policiamento nesses lugares será feito exclusivamente pela Polícia Militar.

Questionado sobre a possibilidade de ataques terroristas durante a Olimpíada, o ministro Jungmann afirmou que os serviços de informação do Brasil e do mundo não detectaram nenhuma "ameaça potencial".

O Brasil vem trocando informações com países habituados a combater atentados terroristas, como os Estados Unidos, Israel e França, afirmou o ministro.

"Esta será talvez a primeira Olimpíada com senso de inteligência voltado ao terrorismo. Teremos 97 representantes de sistemas de inteligência do mundo", contou.

O ministro da Justiça afirmou que não há qualquer registro da presença no Brasil do terrorista sírio Jihad Ahmad Diyab, que tem ligações com a al-Quaeda.

Sobre o recrudescimento da violência no Rio, Alexandre de Moraes afirmou que essa tendência será revertida com a normalização dos pagamentos atrasados de salários e gratificações dos policiais civis e militares do Estado, assegurada pelo repasse de R$ 2,9 bilhões do governo federal.

Os ministros Jungmann e Moraes contaram que vão se mudar de Brasília para o Rio por conta do trabalho integrado de segurança para a Olimpíada.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasRio de Janeiroseguranca-digital

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência