CASAS BAHIA: varejista deve voltar para a família Klein depois de uma década com o GPA / Germano Lüders
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2019 às 06h57.
Última atualização em 13 de junho de 2019 às 08h03.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado permitiu a discussão em plenário de sete projetos de decreto legislativo que anulam os efeitos do decreto 9.797/2019, editado pelo presidente Jair Bolsonaro, que flexibiliza a posse de armas no Brasil. Assim, as propostas serão discutidas em regime de urgência pelo restante da Casa e depois serão encaminhadas para a Câmara dos Deputados. Por 15 votos a nove, os senadores da CCJ rejeitaram o relatório do senador Marcos do Val (Cidadania-ES), que era favorável ao ato presidencial por entender que o decreto foi feito dentro das balizas da lei e é eficaz à segurança pública. Para o senador, somente um “cidadão de bem armado” teria condições para impedir um “cidadão de mal armado”.
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira, 12, para impedir que o presidente Jair Bolsonaro acabe com conselhos da administração pública federal que tenham amparo em lei. É a primeira vez que o plenário da Corte analisou uma ação que contesta um ato do atual presidente. A ação julgada foi apresentada pelo PT, que contesta dispositivos do decreto assinado em abril, em meio às comemorações dos primeiros cem dias de governo. O ato determina a extinção, a partir de 28 de junho, de conselhos, comissões, fóruns e outras denominações de colegiados da administração pública. A decisão do STF é provisória. O caso terá que ser debatido novamente pelo plenário para que o mérito da ação seja apreciado. Até lá, Bolsonaro fica proibido de extinguir conselhos da administração pública.
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara aprovou, nesta quarta-feira, 12, um convite para ouvir o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Ainda não há data definida para que o ex-juiz da Lava Jato compareça. Inicialmente, o deputado Rogério Correia (PT-MG) tinha apresentado proposta de convocação de Moro (quando há uma obrigação legal de se comparecer), mas o pedido foi transformado em convite. Além do pedido de Correia, há na Câmara outros dois para que o ministro seja convocado no Plenário e na Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Esses últimos são do deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA).Todos eles são para que Moro preste esclarecimento sobre o vazamento de diálogos quando ainda era juiz da Lava Jato.
No jogo de apostas que virou a disputa pela varejista de artigos esportivos Netshoes, a Centauro voltou a subir a mão. Nesta quarta-feira,12, a companhia anunciou uma nova oferta, desta vez de 3,70 dólares por ação, avaliando a Netshoes em 115 milhões de dólares. A Centauro anunciou ainda que, como parte da oferta, está disposta a emprestar 120 milhões de reais à Netshoes como reforço do caixa para capital de giro e que celebrou acordo adicional de financiamento com o Banco Votorantim para bancar os custos da transação. Agora, a Centauro tem à sua disposição um total de 375 milhões de reais de Votorantim, Bradesco e Itaú para bancar a compra da concorrente. A oferta é mais um capítulo na guerra que a Centauro e a Magazine Luiza vem travando para tentar comprar o e-commerce de artigos esportivos.
O conselho de administração do GPA aprovou nesta quarta-feira a venda de todas as ações detidas pela companhia na Via Varejo em leilão na B3, pelo preço mínimo de 4,75 reais por ação, conforme fato relevante da empresa. O GPA afirma no documento que recebeu na véspera carta de Michael Klein comunicando que, caso realize a venda de todas as ações que detém na Via Varejo em leilão na B3, o empresário apresentará, “individualmente (direta ou indiretamente) e em conjunto com outros investidores, uma ou mais ordens de compra para aquisição de todas as ações da Via Varejo detidas pela companhia pelo preço máximo de 4,75 reais por ação”. O empresário é o segundo maior acionista da varejista de móveis e eletrodomésticos. O GPA é o acionista controlador da Via Varejo, com 36,27% do capital social, e a família Klein, por sua vez, tem uma fatia de 25%.
O ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, deu a largada em sua campanha para suceder a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, nesta quarta-feira, 12, prometendo tirar o país da União Europeia até 31 de outubro. Ele também alertou seu dividido Partido Conservador que “atraso significa derrota”. Johnson, o favorito para assumir o cargo mais importante do Reino Unido quase três anos depois de comandar a campanha oficial de saída da UE, louvou a força da economia britânica e prometeu concretizar o trabalho iniciado pela ex-premiê Theresa May. “Depois de três anos e dois prazos vencidos, precisamos sair da UE em 31 de outubro”, disse ele diante da Academia Real de Engenharia, no centro de Londres.
Em mais um capítulo de confrontos com a polícia, violentos protestos tomaram as ruas de Hong Kong nesta quarta-feira, 12, contra um projeto de lei sobre extradições para a China continental. A polícia usou gás lacrimogêneo, cassetetes e gás de pimenta para dispersar os manifestantes, enquanto milhares de pessoas bloquearam avenidas importantes em uma demonstração de força contra os planos do governo. A ex-colônia britânica, um importante centro financeiro internacional, foi palco no último domingo do maior protesto ocorrido desde sua transferência para a China em 1997. De acordo com os organizadores, mais de um milhão de pessoas foram às ruas pedir às autoridades que desistam do projeto de lei.
O governo da Uganda anunciou na manhã desta quarta-feira, 12, a morte de uma criança de 5 anos de idade por ebola. Essa foi a primeira morte pela doença confirmada no país. O comunicado chega em meio a um surto da doença na vizinha República Democrática do Congo, que já deixou mais de mil mortos. Segundo o Ministério da Saúde de Uganda, a criança foi infectada pela doença após cruzar a fronteira com a mãe, de origem congolesa, e mais quatro familiares para cuidar de seu pai, que também estava com a doença. Quando a família voltava para Uganda, teve que parar num hospital logo após cruzar a fronteira. A criança foi isolada e amostras de sangue retiradas para exames. Ela morreu logo após os resultados apontarem a doença. Outros dois membros da família desenvolveram os sintomas e estão isolados no hospital, esperando pelos resultados dos exames. No total, sete pessoas estão sendo monitoradas. A ministra da Saúde, Jane Ruth Aceng, afirmou que o país está pronto para agir diante de um surto da doença.