Copacabana: prefeitura quer evitar qualquer tipo de festa que incentive as pessoas a ir às ruas (Ueslei Marcelino/Reuters)
Reuters
Publicado em 10 de setembro de 2020 às 18h44.
Última atualização em 10 de setembro de 2020 às 19h54.
A tradicional queima de fogos do Réveillon na praia de Copacabana não irá acontecer neste ano para evitar aglomerações em meio à pandemia de covid-19, confirmou a prefeitura do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, ao apresentar proposta para que a festa tenha apresentações musicais transmitidas pela internet.
Nos últimos anos, a festa atraiu mais de 2 milhões de pessoas à orla de Copacabana na noite da virada para a apresentação de fogos lançados de balsas ancoradas no mar e shows em palcos na areia da praia.
Documento com convocação a empresas interessadas em investir na organização e realização do evento foi publicado pela Riotur, empresa de turismo da cidade, nesta quinta-feira, e as interessadas terão até 22 de outubro para enviar suas propostas.
A prefeitura quer evitar qualquer tipo de festa que incentive as pessoas a ir às ruas e, consequentemente, gerar aglomerações, uma vez que ainda não há perspectiva concreta de disponibilização de um remédio ou vacina contra a covid-19.
“O Réveillon Rio 2021 terá um novo modelo, devido ao cenário que o mundo se encontra com a pandemia da covid-19, e o formato será diferente do que já tivemos na cidade. A ideia é que este novo Réveillon seja de renovação e reflexão e tenha um ato de respeito e uma homenagem às vítimas e aos profissionais que estão na linha de frente no combate à pandemia“, disse o presidente em exercício da Riotur, empresa de turismo da cidade, Fabrício Villa Flor de Carvalho.
A ideia da Riotur é usar os principais pontos turísticos da cidade para shows e atrações musicais nacionais e internacionais, que serão transmitidos pela internet e pela TV, e ainda promover um espetáculo de luzes a laser de efeitos visuais desses locais.