Brasil

Reunião sobre novo salário mínimo termina sem acordo

Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, lamentou a falta de acordo com o governo e avisou que as centrais só aceitam acordo com um reajuste maior para o mínimo

Paulinho da Força: novo valor do mínimo continua sem acordo (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Paulinho da Força: novo valor do mínimo continua sem acordo (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2011 às 13h17.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, afirmou hoje que não há acordo entre as centrais sindicais e o governo para o novo valor do salário mínimo, "lamentavelmente". "O ministro Mantega (Guido Mantega, da Fazenda), alega que é preciso cortar despesas, o que obedece a lógica de mercado", disse. Segundo Paulinho, o governo quer manter o novo salário mínimo em R$ 545, em vigor desde 1º de fevereiro.

Ele mostrou-se insatisfeito com a posição do governo de não querer elevar o mínimo, mesmo com o argumento de boa gestão das contas públicas. "Nós, centrais sindicais, só vamos aceitar um acordo com o governo com três condições: aumento do salário mínimo, do valor das aposentadorias e também a correção da tabela do imposto de renda".

A reunião do governo com centrais sindicais, em São Paulo, durou cerca de três horas e, além de Mantega e Paulinho, contou com a presença do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o do secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Também participaram os presidentes da CUT, Artur Henrique da Silva, e da UGT, Ricardo Patah.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilSalário mínimoSindicatos

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final