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Reunião com Dilma foi para “harmonizar” relações, diz Renan

Segundo o presidente do Senado, o objetivo foi a harmonização da relação entre os poderes Executivo e Legislativo


	O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): segundo ele, a presidente entendeu a posição do Senado, que na semana passada não apreciou a MP 605 – que tratava da redução da tarifa de energia elétrica.
 (Wilson Dias/ABr)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): segundo ele, a presidente entendeu a posição do Senado, que na semana passada não apreciou a MP 605 – que tratava da redução da tarifa de energia elétrica. (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 12h57.

Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse nesta terça-feira (4) que a harmonização da relação entre Executivo e Legislativo foi o objetivo de reunião entre ele, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o vice-presidente da República Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff na noite de ontem (3) no Palácio do Planalto.

Segundo ele, a presidente entendeu a posição do Senado, que na semana passada não apreciou a Medida Provisória 605 – que tratava da redução da tarifa de energia elétrica – e reconheceu que a Casa deve ter prazo para discutir medidas provisórias. O texto chegou ao Senado depois do prazo mínimo de sete dias que havia sido estabelecido por Renan Calheiros para apreciação desse tipo de matérias pelos senadores.

O presidente do Senado disse ainda que Dilma concordou que a Câmara aprecie o quanto antes a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 70, de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), que muda o rito de tramitação desse instrumento. “Ela [a presidente] não tratou do apoio à proposta. Ela fez a defesa do prazo para que o Senado aprecie melhor as medidas provisórias”, ressaltou.

Os presidentes da Câmara e do Senado saíram da reunião satisfeitos com a decisão da presidente de mandar uma proposta para o marco regulatório da mineração – que está sendo discutido pelos senadores, sob forma de projeto de lei em regime de urgência e não como medida provisória, como aconteceu com o tema dos portos.

“Nós achamos isso muito bom e ela vai discutir [a proposta] com os líderes partidários antes, o que é uma boa prática”, disse Renan.

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