Brasil

Retirados barracos da Cracolândia

Prefeitura começou a remoção de barracos instalados na região da Rua Helvétia

Homem passa pelas barracas da Cracolândia, no bairro da Luz, região central de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

Homem passa pelas barracas da Cracolândia, no bairro da Luz, região central de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 20h03.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo começou, na tarde desta terça-feira, 14, a remoção de barracos instalados na Cracolândia, na região da Rua Helvétia, centro de São Paulo. Cerca de 60 guardas-civis metropolitanos acompanhados por assistentes sociais e agentes de apoio da Prefeitura derrubaram as tendas que estavam montadas nas calçadas. A previsão é que os trabalhos terminem na quarta-feira, 15.

Os moradores de rua foram encaminhados para quatro hotéis sociais nas redondezas. O programa prevê também a oferta de trabalho de limpeza com pagamento de 15 reais por 4 horas de trabalho por dia. Até as 16h desta terça-feira, a retirada estava concentrada na esquina da Rua Helvétia com a Estação Júlio Prestes.

A saída da maioria dos moradores foi pacífica. Apenas alguns, com problemas mentais ou usuários de drogas, apresentam dificuldade para se orientar em relação às mudanças. Enfermeiros também acompanham o trabalho.

Contexto

Na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para investigar as políticas de combate às drogas na Cracolândia, na região central de São Paulo, conduzidas por União, Estado e Prefeitura. O inquérito civil público foi aberto pelo procurador regional de Direitos do Cidadão Pedro Antonio Machado, depois que ele acompanhou cerca de 500 usuários na Rua Helvétia, em dezembro.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCrackCracolândiaDrogasMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022