Trabalhador caminha entre ônibus parados em garagem durante greve dos motoristas de ônibus em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2014 às 21h57.
São Paulo - Responsável pela audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª. Região (TRT-2) a desembargadora e vice-presidente judicial do órgão, Rilma Aparecida Hemetério, foi uma das prejudicadas pela greve de ônibus nesta semana.
Ela é usuária do sistema de transporte coletivo há quatro anos. "Nas minhas atividades diárias, se persistisse o movimento, afetaria muito", disse Rilma, após o término da sessão.
Durante a audiência, a magistrada chegou a dizer que não tem carro. Ao fim da sessão, afirmou à reportagem que deixou de renovar a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) há mais de dez anos.
Acostumada a lidar com dissídios de greve de categorias relacionadas ao transporte coletivo, Rilma cobrou mais seriedade das partes envolvidas.
"Não foi por isso que lutamos para ter a garantia de greve prevista em lei. É preciso que todos tenham consciência da sua responsabilidade social."