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Reservatório cai a 4,1% e volume morto acaba em novembro

Presidente da Sabesp admitiu ontem (15) que São Paulo passa “por uma grave crise”


	Volume de água do Sistema Cantareira chega a 4,1%, o menor de toda a história
 (Divulgação/Sabesp)

Volume de água do Sistema Cantareira chega a 4,1%, o menor de toda a história (Divulgação/Sabesp)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 13h28.

São Paulo - Sem previsão de chuva para os próximos cinco dias, o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira deve continuar em queda.

Segundo o monitoramento diário feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Sistema operava hoje (16) com apenas 4,1% da capacidade.

A presidente da Sabesp, Dilma Pena, admitiu ontem (15) que São Paulo passa “por uma grave crise” e que, se não chover nos próximos dias, a primeira cota de volume morto do Sistema Cantareira pode acabar em meados de novembro, levando a capital à falta d'água.

Para contornar o problema, a companhia ainda espera autorização judicial para usar a segunda cota do volume morto do sistema.

A empresa informou hoje (16) que restam apenas 40 bilhões de litros de água da primeira cota da reserva técnica cuja retirada começou no último dia 16 de maio, mas que existe também a alternativa de se recorrer à segunda cota acrescentando mais 106 bilhões de litros a serem destinados ao abastecimento de 6,5 milhões de consumidores.

No entanto, esse volume a ser bombeado em nível abaixo do tradicional meio de captação por gravidade, já estaria sendo utilizado segundo adverte um ofício enviado nessa quarta-feira pela Agência Nacional de Águas (Ana) ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee).

No documento, a ANA cobra providências urgentes, além da vistoria conjunta com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee).

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