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Repelente é usado só por 27% da população

Adiar a gravidez é algo recomendável para 75% das mulheres entrevistadas e para 59% dos homens


	Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus: aborto em caso de constatação de que o bebê tem microcefalia foi apoiado por 32% dos entrevistados
 (Luis Robayo/AFP)

Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus: aborto em caso de constatação de que o bebê tem microcefalia foi apoiado por 32% dos entrevistados (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 10h09.

São Paulo - Apesar das informações sobre as possíveis complicações ligadas ao vírus zika, como a síndrome de Guillain-Barré e a microcefalia, apenas 27% dos brasileiros usam repelentes.

Por outro lado, 96% afirmam que eliminam os criadouros do Aedes aegypti em casa, como vasilhas e recipientes. Foi o que constatou uma pesquisa sobre a doença feita pelo Instituto Ipsos com 1,2 mil pessoas nas cinco regiões do País.

Foram ouvidos moradores de 72 cidades e a enquete tem margem de erro de três pontos porcentuais, para mais ou menos.

"A principal causa para o brasileiro não usar o repelente é o preço. Também tem a falta de hábito e o fato de ter se espalhado que só alguns repelentes são eficazes contra o mosquito da dengue", explica Danilo Cersosimo, diretor de opinião pública da Ipsos no Brasil.

Adiar a gravidez é algo recomendável para 75% das mulheres entrevistadas e para 59% dos homens. O aborto em caso de constatação de que o bebê tem microcefalia foi apoiado por 32% dos entrevistados.

"O brasileiro é resistente ao aborto, mas quando se apresentam argumentos como o estupro e risco de morte da mãe, por exemplo, a resistência cai um pouco", avalia Cersosimo.

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