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Renan volta a alfinetar o governo e critica reforma trabalhista

Enquanto o PMDB tenta mobilizar a base a favor da reforma, Renan Calheiros volta a atuar como oposição e critica projetos

Renan Calheiros: senador lembra que não conseguiu aprovar o fim dos supersalários, e critica a reforma trabalhista (Adriano Machado/Reuters)

Renan Calheiros: senador lembra que não conseguiu aprovar o fim dos supersalários, e critica a reforma trabalhista (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2017 às 14h08.

Brasília - O líder do PMDB do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a atacar nesta terça-feira, 25, as medidas propostas pelo governo Michel Temer para a área econômica.

Em vídeo gravado e que será postado nas redes sociais no início da tarde, Renan desta vez dispara com a reforma trabalhista, que está em votação na comissão especial da Câmara.

Caso a base aliada consiga sair vitoriosa no colegiado, o texto pode ser votado na quarta-feira no plenário da Casa. Em seguida, a proposta deverá ser encaminhada para discussão e votação no Senado.

No vídeo, Renan lembra uma das iniciativas tomadas por ele quando era presidente do Senado, em que tentou aprovar o projeto que estabelecia o teto constitucional e acabava com os "supersalários" no setor público.

"Não entendo como relevam o projeto que acaba com o supersalário e coloca em seu lugar a reforma trabalhista, que revoga direito, reduz salário, coloca o acordado acima do legislado na recessão e aumenta a pejotização reduzindo a receita", afirma o peemedebista nas imagens.

Renan, que conduz a maior bancada do Senado, tem sido um dos principais críticos às medidas anunciadas pelo governo Temer para tentar equilibrar as contas públicas.

Na semana passada, ao indicar os nomes da bancada que iriam compor a CPI da Previdência, o senador mirou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, após novas concessões anunciadas pela cúpula do governo, no texto da reforma da Previdência.

"Ontem (24), o ministro da Fazenda repetiu a conta. Reforma da Previdência não pode ser uma conta, é preciso humanizá-la, para discuti-la com viabilidade. O ministro da Fazenda repete que ganharam com a reforma Previdência R$ 800 bilhões em dez anos. Em cada recuo do governo, ele faz a conta. Nós não vamos fazer nunca reforma da Previdência Social dessa forma", ressaltou o senador, na ocasião.

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