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Renan diz que pediu à Dilma apoio à Agenda Brasil

Presidente do Senado afirmou que as medidas para acalmar a crise pretende evitar a perda do grau de investimento do país pelas ações de classificação de risco


	"A agenda de superação da crise precisa caminhar, já está saindo do papel e criamos hoje a comissão especial", disse Renan Calheiros
 (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

"A agenda de superação da crise precisa caminhar, já está saindo do papel e criamos hoje a comissão especial", disse Renan Calheiros (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 21h04.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça, 1º, ter pedido à presidente Dilma Rousseff o "incondicional apoio à Agenda Brasil", e afirmou que a série de medidas propostas para a tentativa de minimizar a crise econômica tem como principal objetivo evitar a perda do grau de investimento do país pelas ações de classificação de risco.

"A agenda de superação da crise precisa caminhar, já está saindo do papel e criamos hoje a comissão especial (para avaliá-la). É fundamental que haja o engajamento do governo para que a gente possa dar efetivamente os primeiros passos", disse.

"O principal objetivo da agenda é trabalhar para reverter a perspectiva de perda do grau de investimento", completou.

Orçamento

Renan disse ainda que consideraria os apelos da oposição em reunião no Senado, mas repetiu que não iria devolver a proposta orçamentária entregue nessa segunda, 31, pelo governo. De acordo com Renan, caberia ao Congresso aperfeiçoá-la.

"Desde ontem eu digo que eu não cogito devolver a proposta orçamentária. Eu acho que é papel do Congresso Nacional melhorá-la, dar qualidade e cabe ao governo federal sugerir caminhos para a superação do déficit", ponderou antes do encontro com os líderes oposicionistas.

Após a reunião, líderes de oposição relataram que o presidente do Senado se mostrou disposto a solicitar ao Executivo um aditamento à peça orçamentária, indicando onde os cortes poderiam ser feitos, para minimizar o déficit estimado em R$ 30,5 bilhões.

Segundo os relatos, Renan concordou que não caberia ao Congresso decidir onde deve cortar gastos e teria sinalizado ainda que a proposta orçamentária poderia ficar paralisada até o governo definir os cortes.

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