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Renan diz que não para compatibilizar prisão com mandato

Calheiros se referia à decisão da Câmara que absolveu o deputado Natan Donadon, que está preso por desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia


	O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): “Eu acho que as prerrogativas não são eternas. A sociedade muda e nós precisamos mudar as prerrogativas.”, afirmou
 (Wilson Dias/ABr)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): “Eu acho que as prerrogativas não são eternas. A sociedade muda e nós precisamos mudar as prerrogativas.”, afirmou (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 12h31.

Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira (29) que não dá mais para o Congresso compatibilizar prisão com exercício de mandato.

Calheiros se referia à decisão de ontem (28) da Câmara dos Deputados que absolveu, com 233 votos favoráveis, o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), que está preso em Brasília desde o dia 28 de junho, condenado em última instância pelo STF pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia, quando era diretor financeiro da instituição.

“Eu acho que as prerrogativas não são eternas. A sociedade muda e nós precisamos mudar as prerrogativas.”, afirmou o presidente do Senado.

Ainda segundo Renan, decisões como a de ontem não desgastam o parlamento. “Eu acho que não desgasta porque nós precisamos ter respostas prontas, rápidas e céleres”, disse. Nesse sentido ele disse que a solução é a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2013, que trata da perda dos mandatos de parlamentares condenados, em sentença definitiva, por improbidade administrativa.

Apesar da defesa de Renan à PEC 18, na prática, o texto em discussão no Senado prevê que a extinção do mandato será automática apenas nos casos em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que a medida deve ser um dos efeitos da pena. Nos casos em que Supremo não se pronunciar sobre a perda de mandato, continua com o Congresso a palavra final, como foi o caso de Donadon.

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