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Renan Calheiros aplaude discurso de advogado de Dilma

Renan Calheiros aplaudiu o discurso do advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, na sessão de julgamento do impeachment

Renan Calheiros observa discurso de José Eduardo Cardozo: presidente do Senado aplaudiu defesa de Dilma (Geraldo Magela/Agência Senado)

Renan Calheiros observa discurso de José Eduardo Cardozo: presidente do Senado aplaudiu defesa de Dilma (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 14h07.

Brasília - O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), aplaudiu o discurso do advogado de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, durante a sessão do julgamento final do impeachment da petista desta terça-feira, 30.

Sentado na Mesa Diretora do plenário ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, o peemedebista se uniu a outros senadores aliados de Dilma nas palmas para Cardozo, após o advogado terminar o discurso de defesa.

Cardozo fez um fala inflamada, em que defendeu que Dilma está sendo condenada por "pretextos" criados. Sustentou ainda que processo de impeachment foi aberto por vingança do ex-presidente da Câmara e deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

No fim de sua fala, José Eduardo Cardozo pediu que, se os senadores quiserem julgar a petista pelo conjunto da obra do governo, aceitem a proposta dela de convocar um plebiscito para a população brasileira escolher se querem novas eleições para presidente.

Para o advogado, se Dilma sofrer o impeachment, será uma pena de morte política. "É uma execração que se faz a uma pessoa digna", disse, pedindo que senadores votem pela justiça e pela democracia e não aceitem que Brasil viva um "golpe parlamentar".

No fim do discurso, Cardozo foi aplaudido de pé por senadores aliados de Dilma. Renan Calheiros, que procurou se manter neutro até agora e faz segredo se participará da votação final do impeachment, aplaudiu sentado da Mesa Diretora.

Diferente das outras vezes, o presidente do Supremo não recriminou os aplausos.

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