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Renan apresentará cronograma de votação de agenda anticrise

"Nós vamos apresentar um cronograma detalhado onde as matérias convergentes já poderão ser pautadas, para que essa agenda seja levada adiante", disse Renan


	Presidente do Senado, Renan Calheiros: o primeiro item da pauta será o projeto que acaba com a política de desoneração da folha de pagamento, considerado o derradeiro da lista do ajuste fiscal
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Presidente do Senado, Renan Calheiros: o primeiro item da pauta será o projeto que acaba com a política de desoneração da folha de pagamento, considerado o derradeiro da lista do ajuste fiscal (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 16h17.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira, 13, que vai apresentar, na próxima segunda-feira, 17, um "cronograma detalhado" de votação das propostas da chamada "agenda Brasil". Segundo o peemedebista, matérias que atendam tanto o interesse da Casa quanto do governo terão prioridade.

"Na próxima segunda-feira, nós vamos apresentar um cronograma detalhado onde as matérias convergentes já poderão ser pautadas, para que essa agenda seja levada adiante", disse.

O primeiro item da pauta será o projeto que acaba com a política de desoneração da folha de pagamento, considerado o derradeiro da lista do ajuste fiscal.

Após a conclusão dessa votação, a ideia é avançar em temas como a reforma do ICMS e a repatriação de recursos de brasileiros depositados no exterior.

Na quarta, 12, Renan apresentou uma versão ampliada da agenda. Apesar de ter voltado atrás na proposta de cobrar por serviços do SUS, o peemedebista incluiu temas considerados polêmicos, como a redução de ministérios e o fim do Mercosul.

Sobre o projeto da desoneração, o último do pacote do ajuste fiscal enviado ao Congresso pelo governo, Renan voltou a afirmar que os parlamentares ainda não chegaram a um acordo, mas disse que a votação deverá ser concluída na próxima terça-feira.

"A Câmara excluiu cinco setores, isso retira o mínimo de política industrial e de planejamento. Talvez fosse melhor reincluir setores com o mesmo resultado, mas isso só vai evoluir se nós chegarmos a um consenso", disse.

O grupo de Renan, que queria fazer mudanças antes do recesso ao projeto das desonerações, passou agora a defender uma votação rápida da proposta, que trancou a pauta do plenário esta semana.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) quer votar o texto que veio da Câmara, mas o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), designado relator por Renan, ainda não está totalmente convencido desta solução.

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