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Relator de CPI vira alvo de chacota por perguntas

O deputado Fernando Franceschini (SDD-PR) foi o primeiro a se irritar com o relator da CPI mista da Petrobras, Marco Maia


	Marco Maia: Vital do Rêgo, presidente da CPI mista, lembrou que Maia tem 139 perguntas a fazer
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Marco Maia: Vital do Rêgo, presidente da CPI mista, lembrou que Maia tem 139 perguntas a fazer (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 17h00.

Brasília - O deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI mista da Petrobras, virou alvo de chacota de integrantes da oposição e da base aliada pelas perguntas que começou a fazer à presidente da estatal, Maria das Graças Foster.

Nas primeiras perguntas, por exemplo, ele questionou se a companhia "está preparada para os desafios do setor" e arguiu fatos conhecidos como a data de inauguração da última refinaria construída pela Petrobras.

O deputado Fernando Franceschini (SDD-PR) foi o primeiro a se irritar com Marco Maia.

Ele disse que as perguntas eram repetidas e a própria Graça já tinha abordado tais temas na exposição inicial que fez - em vez de ter durado 20 minutos, a fala foi de uma hora.

Outros parlamentares reclamaram em seguida.

O presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), interveio e disse que era direito do relator fazer os questionamentos.

Vital lembrou que Marco Maia tem 139 perguntas a fazer. O relator disse que, quem estivesse com pressa, poderia ir para casa e depois voltar para a CPI.

"Nós vamos reconvocar a presidente Graça Foster", gritou Franceschini.

"É prova do Enem", brincou o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), para gargalhada no plenário.

Pelo regimento do Congresso, o relator é o primeiro a perguntar e não tem limite de tempo para fazê-lo.

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