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Reforma trabalhista deve passar na CCJ com 16 votos, diz relator

Comissão deve apreciar na próxima quarta-feira o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que confirma o parecer do relator Ricardo Ferraço (PSDB-CE)

Ricardo Ferraço: relator disse que o texto deve ser aprovado no plenário com uma "votação muito sólida" até o dia 4 ou 5 de julho (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Ricardo Ferraço: relator disse que o texto deve ser aprovado no plenário com uma "votação muito sólida" até o dia 4 ou 5 de julho (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2017 às 12h54.

São Paulo - O relator da reforma trabalhista no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-CE), afirmou nesta segunda-feira, 26, em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que a proposta deve ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa por 16 votos a 10.

A Comissão deve apreciar na próxima quarta-feira o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que confirma o parecer feito por Ferraço ao projeto e que deve ser encaminhado para o plenário.

Após derrota na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) na semana passada, Ferraço disse que a eventual denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), a ser apreciada pela Câmara, deve respingar no Senado e "atrapalhar tudo", mas que os líderes da base vão trabalhar para aprovar a reforma trabalhista no plenário.

O relator disse que o texto deve ser aprovado no plenário com uma "votação muito sólida" até o dia 4 ou 5 de julho.

Ele considera, no entanto, que a situação do governo está se deteriorando e pode atrapalhar a tramitação.

"A situação do presidente se deteriora com muita velocidade", afirmou o senador. "Mas vamos trabalhar para (a situação) não atrapalhar (a reforma trabalhista)", destacou.

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