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Reforma ministerial amenizará qualquer situação, diz Temer

Segundo o vice, ainda não foi acertada uma nova reunião entre ele e a presidente para tratar do tema


	Presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer durante reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto
 (Valter Campanato/ABr)

Presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer durante reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 22h11.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira, 26, que a reforma ministerial a ser prosseguida pela presidente Dilma Rousseff "colabora para amenizar toda e qualquer situação mais dramática". Segundo Temer, ainda não foi acertada uma nova reunião entre ele e a presidente para tratar do tema- a audiência poderá ocorrer ainda nesta semana ou só depois do carnaval.

"Eu acho que vai prosseguir (a conversa da presidente Dilma Rousseff com o PMDB), vai prosseguir...temos ainda quinta-feira, sexta-feira, sábado, mas sábado, não (risos)", afirmou o vice-presidente, corrigindo-se sobre a data de sábado, ao lembrar-se do final de semana de carnaval.

De acordo com o vice-presidente, o encontro com Dilma "certamente ocorrerá" e caso não seja ainda nesta semana, será logo depois do carnaval. "Mas isso se resolverá em breve tempo", disse Temer a jornalistas, antes de deixar o Palácio do Planalto para participar de solenidade de posse dos novos dirigentes do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Na quarta-feira passada, dia 19, Dilma conversou por telefone com Temer e prometeu que ia se empenhar para pacificar o PMDB, retomando a consulta sobre os nomes indicados pelo partido para a reforma ministerial.

O PMDB quer emplacar o senador Vital do Rêgo (PB) no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios, mas encontra resistências da própria presidente.

Dilma ofereceu Integração Nacional para o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. Não foi, porém, um convite sem segundas intenções. O Palácio do Planalto quer que Eunício desista da disputa ao governo do Ceará, abrindo caminho para o candidato apoiado por Cid Gomes.

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