Maia: "A reforma da Previdência não interessa ao governo, mas sim aos brasileiros mais pobres" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de novembro de 2017 às 19h38.
Última atualização em 22 de novembro de 2017 às 19h42.
Brasília e São Paulo - Indicando uma posição favorável à votação da proposta que muda as regras da aposentadoria até o mês que vem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quarta-feira, 22, que as distorções da Previdência Social sejam combatidas pela Casa Legislativa ainda neste ano.
Durante a posse do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o deputado classificou o modelo atual de aposentadorias e pensões como o maior programa de transferência de renda do País, ao permitir que os mais pobres financiem a aposentadoria dos mais ricos.
"A reforma da Previdência não interessa ao governo, mas sim aos brasileiros mais pobres", disse Maia. "O maior programa de transferência de renda não é o Bolsa Família, mas sim a Previdência, onde os pobres financiam os ricos. É essa distorção que queremos combater ainda neste ano", acrescentou o parlamentar, em discurso proferido ao lado do presidente Michel Temer.
Maia deu ainda boas vindas ao ex-ministro Bruno Araújo - que transmitiu o cargo a Baldy e reassume o cargo de deputado para, como disse o presidente da Câmara, "ajudar nas reformas que o País precisa" - e agradeceu a Temer pela confiança na base governista.
Ao cobrar maior eficiência do governo, o presidente da Câmara pediu ainda que o Estado brasileiro pare de atrapalhar o Brasil. "Precisamos de Estado eficiente, que sirva à população."