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Recriação do Ministério da Segurança Pública depende do seu alcance e propósito, diz Rui Costa

Presidente Lula afirmou que estão sendo analisadas as condições para implantação da nova pasta e seu diálogo com os estados

Rui Costa, ministro da Casa Civil  (José Cruz/Agência Brasil)

Rui Costa, ministro da Casa Civil (José Cruz/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 24 de outubro de 2023 às 15h26.

Última atualização em 24 de outubro de 2023 às 15h44.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira que a criação de um ministério exclusivo para a segurança pública depende de discussões sobre "conteúdo, propósito e alcance" da nova pasta.

Pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que está "pensando quais condições" para a criação do novo ministério e como ele poderia interagir com a segurança nos estados.

Rui Costa afirmou que fará nesta quarta-feira uma reunião com o ministro da Defesa, José Múcio, e com o ministro da Justiça e Segurança Pública para discutir, entre outros assuntos, a criação do novo ministério. Na pauta, também estarão novas medidas para a área de segurança pública.

"Amanhã vamos fazer uma reunião da Casa Civil com José Múcio e Flávio Dino, juntos. O ministro Flávio Dino já havia apresentado várias medidas voltadas para a segurança, estamos discutindo outras medidas e que assim que ficarem definidas, nos próximos dias, serão dvulgadas. A criação do ministério depende dessas discussões que faremos sobre eventualmente qual seria o conteúdo, propósito, alcance, ou seja, para o presidente tomar a decisão."

Pela manhã, Lula se reuniu com o ministro da Defesa, José Múcio, para discutir a atuação das Forças Armadas na segurança do Rio de Janeiro. A ideia é intensidicar a atuação de militares em portos e aeroportos para combater o crime organizado. A medida, segundo Costa, ainda está em avaliação pelo governo.

"O presidente anunciou hoje uma medida que está sendo analisada, que é a presença, naquilo que a lei permite, maior das Forças Armadas nos lugares que já é próprio a ação das Forças Armadas. Ele citou aeroportos, portos", afirmou, completando: "E é isso que, no limite que a lei permite hoje, nós queremos, uma atuação maior das Forças Armadas, é isso que o presidente conversou hoje com José Múcio, das medidas que vamos discutir qual alcance do que pode ser feito dentro da lei".

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