Brasil

Recesso só não acontece por recomendação do STF, diz Renan

O presidente do Congresso disse que haverá recesso parlamentar, a não ser que o STF recomende que os parlamentares trabalhem em janeiro

Renan Calheiros durante sessão do Senado: "se houver necessidade, convocarei os líderes para acertamos uma data" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Renan Calheiros durante sessão do Senado: "se houver necessidade, convocarei os líderes para acertamos uma data" (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 16h14.

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira que haverá recesso parlamentar, a não ser que o Supremo Tribunal Federal (STF) recomende que os parlamentares trabalhem em janeiro.

"Se houver necessidade, convocarei os líderes para acertamos uma data", disse Renan.

"Se o Supremo disser que é preciso continuar, temos que sentar todo mundo e combinar um calendário, mas é melhor que se faça isso em cima de uma conversa, de uma negociação para que nós saiamos daqui nesse final de semana com a data certa para voltarmos para dar continuidade ao processo de impeachment."

O governo da presidente Dilma Rousseff defendia que não houvesse recesso parlamentar para garantir uma tramitação célere do pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente, aceito no início do mês pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Com o recesso parlamentar no início de 2016, a tramitação do impeachment deve ser novamente retomada em fevereiro.

O Supremo analisa nesta quinta ação que questiona o trâmite do processo de impedimento e deverá determinar qual será o rito de andamento do processo de impeachment contra Dilma.

Acompanhe tudo sobre:CongressoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRenan CalheirosSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final