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Rebelo admite que atraso em obras pode comprometer Copa

Ministro do Esporte admitiu que atrasos nas obras podem comprometer Copa do Mundo de 2014

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: "quando atrasam, as obras comprometem todos eventos que [elas] antecedem", disse (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: "quando atrasam, as obras comprometem todos eventos que [elas] antecedem", disse (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 12h30.

Brasília – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, admitiu que o atraso das obras previstas para a Copa do Mundo podem comprometer o evento marcado para 2014. No caso dos estádios, há problemas em questões de acessibilidade, segurança e mobilidade. Rebelo, no entanto, considerou positivo o saldo da Copa das Confederações, disputada em junho, tanto na questão da segurança, como em relação às conquistas econômicas, em especial com a geração de empregos e renda.

A Copa das Confederações deixou lições, diz o ministro. Entre elas, a de que a antecipação de operações resulta em eficiência. “Creio que a principal [lição] é a necessidade de cumprimento do cronograma e do calendário. Quando atrasam, as obras comprometem todos eventos que [elas] antecedem. No caso, a Copa das Confederações e, no futuro, a Copa do Mundo. Comprometem a eficiência, a segurança, o conforto. E os estádios respondem naturalmente com problemas na acessibilidade, no reconhecimento dos locais, na segurança e na mobilidade”, disse Rebelo durante entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Pode parecer uma contradição ou paradoxo, mas achamos que [o resultado na área de segurança] foi positivo porque tivemos a Copa das Confederações submetida a um momento de grandes manifestações no país inteiro, nas via de acessos a estádios, nos aeroportos, na rede hoteleira. Mesmo assim, não houve prejuízo aos torcedores, delegações nos deslocamentos”, complementou Rebelo, após participar do programa.

Ele aponta como resultado positivo as conquistas econômicas. “Conseguimos atrair quase 1 mil empresários para fazer negócios no Brasil e tivemos geração de empregos e renda. Vamos nos esforçar para que o Brasil tenha todos os ganhos. Não apenas os 3,6 milhões de empregos, mas também o ganho da imagem do nosso país e da nossa capacidade”, destacou o ministro.

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