Brasil

Rebelião em centro de detenção em SP não deixou feridos graves

Presos fizeram uma rebelião hoje (24) no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, ateando fogo em colchões, roupas de cama e outros objetos inflamáveis

São Paulo presos queimam colchões do CDP de Pinheiros (Rovena Rosa/Agência Brasil)

São Paulo presos queimam colchões do CDP de Pinheiros (Rovena Rosa/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de julho de 2017 às 21h58.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo informou no início da noite de hoje (24) que a rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, conhecido como Cadeião de Pinheiros, na zona oeste da capital, não teve reféns e não deixou feridos graves.

De acordo com a pasta, os presos que tiveram ferimentos foram atendidos por médicos na própria enfermaria da unidade, sem a necessidade de remoção.

O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da secretaria, uma espécie de tropa de choque que entra em ação em rebeliões, permanece no centro de detenção.

A rebelião começou na manhã desta segunda-feira. Os detentos atearam fogo em colchões, roupas de cama, entre outros objetos inflamáveis.

Eles também abriram um buraco entre os pavilhões 1 e 4. "Até o momento não foi informado o motivo [da rebelião], que será objeto de apuração", disse a secretaria em nota.

A pasta informou ainda que hoje haveria a inclusão de 13 presos oriundos de delegacias de polícia no presídio, "porém, devido à manifestação já estar ocorrendo, eles foram remanejados para outras unidades prisionais".

Segundo a secretaria, o centro de detenção estava operando "dentro dos padrões de segurança e disciplina".

No entanto, a SAP informa, em seu site, que a capacidade do CDP é de 521 presos, mas são mantidos 1.383 detentos no local.

Acompanhe tudo sobre:crime-no-brasilPrisõessao-paulo

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022