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Reajustes não vão ocorrer como empresas desejam, diz Aneel

"O reajuste tarifário é tratado de maneira exaustiva. O que importa não é o que as distribuidoras pedem", diz diretor-geral


	Energia: "o papel da agência reguladora é fazer cumprir os contratos", disse diretor, que afirmou não se importar com os questionamentos das distribuidoras
 (Bruno Vincent/Getty Images)

Energia: "o papel da agência reguladora é fazer cumprir os contratos", disse diretor, que afirmou não se importar com os questionamentos das distribuidoras (Bruno Vincent/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 06h41.

Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Donizete Rufino, disse, ao sair de encontro com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que os reajustes nas tarifas não vão ocorrer como as empresas desejam.

"O reajuste tarifário é tratado de maneira exaustiva. O que importa não é o que as distribuidoras pedem. A Aneel vai avaliar os pedidos e vai dizer de quanto será", disse.

"Garanto que o reajuste da Companhia Energética de Brasília (CEB) não será de 46%, será bem menor", exemplificou.

Rufino ainda disse que não teme uma onda de questionamentos na Justiça em função das decisões sobre as tarifas. "O papel da agência reguladora é fazer cumprir os contratos, se alguém não se convencer, pode ir à Justiça ou entrar com recurso na Aneel", argumentou. "O judiciário vai reconhecer que ele tem de cumprir o contrato."

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