Estação do metrô de São Paulo: reajuste supera inflação acumulada (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 08h32.
São Paulo - As tarifas do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e dos ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) vão subir para R$ 2,90 a partir da zero hora de domingo, dia 13, em São Paulo. O reajuste, de 9,43% é superior à inflação acumulada nos últimos 12 meses, que ficou em 6,20%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor, da Fipe, aplicado nas tarifas públicas. Hoje, as passagens unitárias custam R$ 2,65.
A passagem da Linha 5-Lilás (Capão Redondo-Largo 13), mais curta e com menos estações, passará a custar R$ 2,80. Os bilhetes com desconto também terão seus valores alterados (veja quadro ao lado). As transferências entre Metrô e CPTM continuam gratuitas na Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.
Já o bilhete único e o vale-transporte serão reajustados de R$ 4 29 para R$ 4,49. Quem quiser economizar pode fazer a recarga do bilhete único até sábado. O valor máximo é R$ 100. Enquanto houver crédito, a tarifa cobrada na catraca será a antiga, de R$ 2,65.
O aumento inclui ainda o ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, a diversos pontos da capital paulista. A passagem será reajustada em 6,5% e passa de R$ 31 para R$ 33. Já as tarifas de ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo subirão 7,66%, as da Baixada Santista, 6,94%, e as da região de Campinas, 6,23%.
Os reajustes do Metrô, trens e ônibus metropolitanos são aplicados anualmente em fevereiro. Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a atualização leva em consideração o equilíbrio econômico-financeiro do Metrô, que não recebe subsídios do governo. Já as passagens da CPTM recebem verba governamental para custeio.
“O cálculo levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, incluindo componentes específicos como material rodante (veículos), que aumentou 12,5 %, e mão de obra, com variação de 6,7 %”, informou a pasta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.