Brasil

Reação de deputados dirá se veto foi boa ideia, diz Cunha

Presidente da Câmara conversou com os jornalistas após reunião com os ministros da Fazenda, da Previdência Social e do Parlamento


	“Ela vai vetar. Se a ideia é boa, isso será avaliado pela reação dos parlamentares”, disse Eduardo Cunha
 (Paulo Whitaker/Reuters)

“Ela vai vetar. Se a ideia é boa, isso será avaliado pela reação dos parlamentares”, disse Eduardo Cunha (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 20h44.

Brasília - O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse há pouco que a reação dos parlamentares à proposta do governo de criar um escalonamento para acesso à aposentadoria integral definirá se o veto ao fim do fator previdenciário foi uma boa ideia.

Cunha conversou com os jornalistas, após reunião com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Previdência Social, Carlos Gabas, e do Planejamento, Nelson Barbosa.

“Ela [a presidenta Dilma] vai vetar [o fim do fator previdenciário]. Se a ideia é boa, isso será avaliado pela reação dos parlamentares”, declarou Cunha.

Os ministros saíram sem falar com a imprensa. Em vez de eliminar o fator previdenciário e adotar a regra 85/95, que dá direito à aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição atinge 85 anos para mulheres e 95 anos para homens, o governo editará uma medida provisória estabelecendo que a fórmula suba anualmente a partir de 2017 até atingir 90 anos para mulheres e 100 anos para homens.

Hoje (17), acaba o prazo para a presidenta Dilma sancionar ou vetar a Medida Provisória 664. Durante a tramitação da MP, que endureceu o acesso à pensão por morte, os deputados incluíram uma emenda que acabou com o fator previdenciário e instituiu a regra 85/95.

Para evitar que a MP voltasse à Câmara dos Deputados e perdesse a validade, o governo acertou a aprovação, na íntegra, do texto no Senado.

Acompanhe tudo sobre:AposentadoriaCâmara dos DeputadosEduardo CunhaFator previdenciárioGoverno DilmaPolítica no Brasil

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022