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Randolfe: Decisão do STF mostra que Senado errou em não cassar Aécio

Aécio Neves, do PSDB, é acusado de receber R$ 2 milhões da J&F, supostamente como propina

Randolfe Rodrigues: Político da Rede disse que as provas alegadas contra o senador são "muito fortes" e que espera que a Justiça seja célere. (Agência Senado/Divulgação)

Randolfe Rodrigues: Político da Rede disse que as provas alegadas contra o senador são "muito fortes" e que espera que a Justiça seja célere. (Agência Senado/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de abril de 2018 às 19h14.

Última atualização em 17 de abril de 2018 às 22h45.

Brasília - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou, nesta terça-feira, 17, que já esperava a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) réu por corrupção passiva e obstrução de justiça. "Eu esperava que fosse isso e seria ruim se fosse diferente, seria um sinal do Judiciário pela impunidade", avaliou.

Para ele, a decisão mostra que foi acertada a representação, no ano passado, pela suspensão do mandato do parlamentar tucano. O pedido acabou rejeitado pelo Conselho de Ética do Senado. Randolfe também considerou que o resultado demonstra o quanto o plenário do Senado errou ao ter rejeitado, em 2017, as medidas cautelares contra o tucano impostas pelo Supremo.

Randolfe disse que as provas alegadas contra o senador são "muito fortes" e que espera que a Justiça seja célere. "O julgamento justo é aquele que é feito com celeridade, seja para absolver, seja para condenar. Julgamento não célere não serve nem para quem é inocente, nem para quem de fato é culpado."

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